domingo, 9 de outubro de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
É preciso estar sempre embriagado.
Isso é tudo: é a única questão.
Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão.
Mas de que?
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Mas embriague-se.
E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão:
É hora de embriagar-se!
Para não ser o escravo mártir do tempo, embriague-se;
embriague-se sem parar!
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Charles Baudelaire
Isso é tudo: é a única questão.
Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão.
Mas de que?
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Mas embriague-se.
E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão:
É hora de embriagar-se!
Para não ser o escravo mártir do tempo, embriague-se;
embriague-se sem parar!
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
Charles Baudelaire
"Eu nunca fui desde a infância jamais semelhante aos outros. Nunca vi as coisas como os outros as viam.
Nunca logrei apaziguar minhas paixões na fonte comum.
Nunca tampouco extrair dela os meus sofrimentos.
Nunca pude em conjunto com os outros despertar o meu peito para doces alegrias,
E quando eu amei, o fiz sempre sozinho.
Por isso, na aurora da minha vida borrascosa evoquei como fonte de todo o bem o todo o mal.
O mistério que envolve, ainda e sempre,
Por todos os lados, o meu cruel destino..."
Edgar Allan Poe
Nunca logrei apaziguar minhas paixões na fonte comum.
Nunca tampouco extrair dela os meus sofrimentos.
Nunca pude em conjunto com os outros despertar o meu peito para doces alegrias,
E quando eu amei, o fiz sempre sozinho.
Por isso, na aurora da minha vida borrascosa evoquei como fonte de todo o bem o todo o mal.
O mistério que envolve, ainda e sempre,
Por todos os lados, o meu cruel destino..."
Edgar Allan Poe
domingo, 2 de janeiro de 2011
sábado, 28 de agosto de 2010
À Milene F. Carvalho.
A cada instante, cada dia tedioso,a cada notícia, boa ou ruim, a cada olhar e logo uma gargalhada sem motivo. A cada passo nesse shopping minúsculo, cada coisa fora do lugar, a cada briga, cada nova frase, nóis mora na mesma rua, ah, me esqueci, temporariamente não mais...mas relaxa, bem, porque Não amor, só tem vivo...A cada segredo bem guardado, cada ilusão engraçada, a cada sorriso bonito pra iludir, a cada pôr-do-sol visto da calçada, a cada lua vermelha vista numa noite sem estrelas, sem ser uma das estrelas... És parte do que me faz forte. Estou esperando um trem, mas tenho medo, pois não sei pra onde ele vai, e isso já não tem mais importância, independente do que vier, te levarei comigo, toujours.
Naliny - Layla
Naliny - Layla
Lune
Posso ver.
Recreia muito longe,
mas ainda assim
meus olhos a alcançam.
Quando renega a escuridão e
aparece, mesmo que seja certo,
no subúrbio
não se ouve o uivar da alcatéia.
A Aurora leva o Sol,
e ela aparece,
para findar a infinita escuridão.
Ao trazer a luz,
traz também meu maior desejo,
que é vê-la refletida nos olhos teus.
Layla
Recreia muito longe,
mas ainda assim
meus olhos a alcançam.
Quando renega a escuridão e
aparece, mesmo que seja certo,
no subúrbio
não se ouve o uivar da alcatéia.
A Aurora leva o Sol,
e ela aparece,
para findar a infinita escuridão.
Ao trazer a luz,
traz também meu maior desejo,
que é vê-la refletida nos olhos teus.
Layla
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Infinito Particular
À procura de um lugar,
a frustração por não se encontrar.
Palavras e injúrias se desfalecem no ar.
A sensação de onda batendo no corpo.
A vida outra vez a lhe enganar.
Não se vê sua sombra e,
mesmo defronte ao espelho,
não enxerga seu próprio olhar.
Semeia a discórdia,
sem conseguir que ela cresça.
Suas orelhas avantajadas,
não conseguem me escutar.
De seu estado está incerta,
frustrada por não se encontrar.
Layla
a frustração por não se encontrar.
Palavras e injúrias se desfalecem no ar.
A sensação de onda batendo no corpo.
A vida outra vez a lhe enganar.
Não se vê sua sombra e,
mesmo defronte ao espelho,
não enxerga seu próprio olhar.
Semeia a discórdia,
sem conseguir que ela cresça.
Suas orelhas avantajadas,
não conseguem me escutar.
De seu estado está incerta,
frustrada por não se encontrar.
Layla
Assinar:
Postagens (Atom)