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domingo, 1 de agosto de 2010



Ao abrir a porta, sentiu o vento gelar seu rosto, levar seu passado, trazer seu futuro, como um pássaro que semeia o campo.
Mentiu àquele papel tão branco, tão sujo, tão amassado. Arrependeu-se, mas a coragem não voltou com sua palavra. Procurou esconderijo debaixo de suas cobertas, mas logo elas já estavam encharcadas, havia acabado o verão...Não esperou, o trem se foi naquela noite sem estrelas.

Layla

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